quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Canções para Arteiros
Companheirada... tive a satisfação de vencer o Festival Canções para Arteiros, do Itaú Cultural, com a música História Contada, Porta Aberta, Semente Plantada.
Ela está disponível, junto de outras q participaram do festival, no site www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2720&cd_materia=1205
A interpretação é de Júlia de Almeida.
Abraços a todos.
Inté.
domingo, 23 de agosto de 2009
Fenac
A 1ª parte já foi concluída.
Classifiquei minha música Pena de Colibri) junto com Gil da Mata (Um grande amor), e Gê Lara e Luísa Lara (Já vou), na etapa de Formiga, pra semifinal que acontece dia 05/09 em Boa Esperança.
Foi uma eliminatória bem puxada, mas teve muito bão.
Depois posto umas fotos.
Abraços.
Inté.
Luiz Salgado.
Classifiquei minha música Pena de Colibri) junto com Gil da Mata (Um grande amor), e Gê Lara e Luísa Lara (Já vou), na etapa de Formiga, pra semifinal que acontece dia 05/09 em Boa Esperança.
Foi uma eliminatória bem puxada, mas teve muito bão.
Depois posto umas fotos.
Abraços.
Inté.
Luiz Salgado.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
PRÓXIMOS FESTIVAIS II
PRÓXIMOS FESTIVAIS
Tô indo agora em julho pra um festival muito bacana, no Espírito Santo.
A música que defendo é Pena de Colibri.
Festcol, em Colatina. Lá acontece vários festivais... de viola caipira, de rock, dança, e esse aí, da Canção.
Grande abraço ao Dimas, Efrain Maia e Leonardo.
Vou encontrar grandes amigos.
Então, que venha o Festcol.
A música que defendo é Pena de Colibri.
Festcol, em Colatina. Lá acontece vários festivais... de viola caipira, de rock, dança, e esse aí, da Canção.
Grande abraço ao Dimas, Efrain Maia e Leonardo.
Vou encontrar grandes amigos.
Então, que venha o Festcol.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Matéria - Jornalista Paraná
Uma música caipira ecológica
Disco de Luiz Salgado, mineiro de Uberlândia, apresenta uma 'sina de
cantadô'
Por Ismael de Freitas (jornalista)
O sertanejo, por questão de sobrevivência, é um predestinado a conhecer as nuanças da natureza, seus tempos, estações, manhas e surpresas. Trata-se de um sujeito que reconhece as mudanças e as sente na própria pele, digamos assim, porque acompanha os ritmos dos bichos, das plantas, das águas. Não é a toa que sua arte esteja impregnada desse tema, em alguns momentos exaltando, noutros defendendo, ora alertando, por vezes reclamando.
É, ainda, o mesmo ator que usa os símbolos evocados pelos animais para falar
sobre si mesmo e aos outros, comunicar (algumas) verdades, interferir no cotidiano e valorizar suas práticas ou tentar modificá-las. Para isso, o 'sertanejo', também se serve de parábolas tradicionais, que falam ‘à alma’ de seus iguais, numa linguagem que se aproxima do cotidiano, sem se importar muito com regras gramaticais ou ortografia, o que resulta na completa identificação com seu público e também suscita a nostalgia do homem urbano, descendente da roça, do campo.
Não é de hoje que os problemas causados pela degradação ambiental estão
presentes nas falas, dizeres, poemas, parábolas, histórias e principalmente nas canções sertanejas, mas o tema se mostra com força em trabalhos de “caipiras contemporâneos”, como é o caso de Luiz Salgado, especialmente na música “Carcará, guardião do Cerrado”, do disco “Sina de Cantadô”, lançado em 2008.
O Carcará, ave presente em praticamente todo o sertão do País, já foi retratado
como malvado, valentão, corajoso e cruel por conta de suas preferências alimentares (que incluem filhotes de ovelhas) como na canção “Carcará”, de João do Vale (1933 - 1996): O sertão não tem mais roça queimada / Carcará mesmo assim num passa fome / Os burrego que nasce na baixada / Carcará / Pega, mata e come.
Já na música de Luiz Salgado, a ave aparece como protetora do cerrado, um
imperador que chora ao ver seu “império” destruído pelo “bicho home”. Também é contrastado com o tamanduá que corre na mata em chamas e que é instado a proteger seus filhotes. Os arquétipos sublimam características facilmente aplicáveis aos seres humanos, numa mensagem clara em favor da preservação e em um momento, pelo menos, remete logo às emoções humanas, já que Carcará não chora. O mesmo apelo aparece em trabalhos de outros artistas, como Renato Teixeira, em “Guardiões das Florestas”: Onde homem e natureza / Se juntam na decisão / De sempre honrar nossa gente / E respeitar nosso chão.
Em Luiz Salgado, o Carcará tem como sina voar. Por isso é o guardião do cerrado.
Ele “vive lá no ar”, está no alto, é forte e deve ser um modelo para o tamanduá, que está preso à terra, tem que cuidar dos filhotes e, portanto, está mais vulnerável à ação do homem.
A ave pode ser Deus, pois vigia, é dona da verdade, toma conta do que é seu (o cerrado, seu império). Deus também aparece, mas quase como um coadjuvante, pois é responsável pela sorte do tamanduá. No entanto, parece que a intenção do artista é guardar as características do Carcará como uma missão para o interlocutor, que agora é responsável pela preservação do cerrado, já que é apontado como malfeitor, pois sua espécie, “o bicho home”, é que representa o perigo.
O tamanduá é referência ao que deve ser protegido. Ele tem que correr, senão “a extinção (te) alcança”; os filhotes podem representar o futuro, mas ele vai ter que ser forte como o Carcará para não morrer nem deixar perecer a prole. Qualquer semelhança com o discurso ecológico atual não pode ser mera coincidência.
É comum o folclore utilizar as figuras da natureza e esses símbolos têm um poder comunicacional sintético que fala de vários modos brincando com os sentidos, em parábolas, se escondendo para poder ser percebido mais nitidamente. O ‘cantadô’ tenta colocar suas idéias usando um artifício... falando de figuras folclóricas como o ‘carcará’ e toda sua carga simbólica para alertar sobre o perigo que ‘o bicho home’ representa, através de outro veículo do folclore, a música caipira, com sons do campo e linguagem que privilegia os termos da roça. É o 'líder de opinião' que se mistura, se identifica com
seu público, é parte do processo, não está fora dele, fala entre iguais, sente as mesmas coisas, chora, protege, luta contra a extinção, está no alto e também corre para salvar os filhotes.
Ele também está mais integrado com o mundo, consegue transformar em poesia a vivência de seu povo, conhece melhor o que está ‘fora’ de sua aldeia e sintetiza os temas ‘de massa’, decodificando-os com a intenção de mostrar a quem é atingido pela sua mensagem que existem saberes complexos dominados por seu grupo e legitimando tais conhecimentos. Ou seja, existe voz possível no grupo marginalizado pelos processos comunicacionais de massa e há como alcançar objetivos, digamos, globais, a partir do que é local, agindo pontualmente.
Ouvir a “Sina de cantadoô, do mineiro Luiz Salgado, é um convite à reflexão sobre as ações humanas diante do meio ambiente no Brasil do Século XXI.
O CD foi lançado pela Bequadro Produções, com apoio do Programa Municipal de Cultura, da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Uberlândia (MG).
Disco: “Sina de cantadô”. Música, letra e interpretação: Luiz Salgado. Ano: 2008.
Disco de Luiz Salgado, mineiro de Uberlândia, apresenta uma 'sina de
cantadô'
Por Ismael de Freitas (jornalista)
O sertanejo, por questão de sobrevivência, é um predestinado a conhecer as nuanças da natureza, seus tempos, estações, manhas e surpresas. Trata-se de um sujeito que reconhece as mudanças e as sente na própria pele, digamos assim, porque acompanha os ritmos dos bichos, das plantas, das águas. Não é a toa que sua arte esteja impregnada desse tema, em alguns momentos exaltando, noutros defendendo, ora alertando, por vezes reclamando.
É, ainda, o mesmo ator que usa os símbolos evocados pelos animais para falar
sobre si mesmo e aos outros, comunicar (algumas) verdades, interferir no cotidiano e valorizar suas práticas ou tentar modificá-las. Para isso, o 'sertanejo', também se serve de parábolas tradicionais, que falam ‘à alma’ de seus iguais, numa linguagem que se aproxima do cotidiano, sem se importar muito com regras gramaticais ou ortografia, o que resulta na completa identificação com seu público e também suscita a nostalgia do homem urbano, descendente da roça, do campo.
Não é de hoje que os problemas causados pela degradação ambiental estão
presentes nas falas, dizeres, poemas, parábolas, histórias e principalmente nas canções sertanejas, mas o tema se mostra com força em trabalhos de “caipiras contemporâneos”, como é o caso de Luiz Salgado, especialmente na música “Carcará, guardião do Cerrado”, do disco “Sina de Cantadô”, lançado em 2008.
O Carcará, ave presente em praticamente todo o sertão do País, já foi retratado
como malvado, valentão, corajoso e cruel por conta de suas preferências alimentares (que incluem filhotes de ovelhas) como na canção “Carcará”, de João do Vale (1933 - 1996): O sertão não tem mais roça queimada / Carcará mesmo assim num passa fome / Os burrego que nasce na baixada / Carcará / Pega, mata e come.
Já na música de Luiz Salgado, a ave aparece como protetora do cerrado, um
imperador que chora ao ver seu “império” destruído pelo “bicho home”. Também é contrastado com o tamanduá que corre na mata em chamas e que é instado a proteger seus filhotes. Os arquétipos sublimam características facilmente aplicáveis aos seres humanos, numa mensagem clara em favor da preservação e em um momento, pelo menos, remete logo às emoções humanas, já que Carcará não chora. O mesmo apelo aparece em trabalhos de outros artistas, como Renato Teixeira, em “Guardiões das Florestas”: Onde homem e natureza / Se juntam na decisão / De sempre honrar nossa gente / E respeitar nosso chão.
Em Luiz Salgado, o Carcará tem como sina voar. Por isso é o guardião do cerrado.
Ele “vive lá no ar”, está no alto, é forte e deve ser um modelo para o tamanduá, que está preso à terra, tem que cuidar dos filhotes e, portanto, está mais vulnerável à ação do homem.
A ave pode ser Deus, pois vigia, é dona da verdade, toma conta do que é seu (o cerrado, seu império). Deus também aparece, mas quase como um coadjuvante, pois é responsável pela sorte do tamanduá. No entanto, parece que a intenção do artista é guardar as características do Carcará como uma missão para o interlocutor, que agora é responsável pela preservação do cerrado, já que é apontado como malfeitor, pois sua espécie, “o bicho home”, é que representa o perigo.
O tamanduá é referência ao que deve ser protegido. Ele tem que correr, senão “a extinção (te) alcança”; os filhotes podem representar o futuro, mas ele vai ter que ser forte como o Carcará para não morrer nem deixar perecer a prole. Qualquer semelhança com o discurso ecológico atual não pode ser mera coincidência.
É comum o folclore utilizar as figuras da natureza e esses símbolos têm um poder comunicacional sintético que fala de vários modos brincando com os sentidos, em parábolas, se escondendo para poder ser percebido mais nitidamente. O ‘cantadô’ tenta colocar suas idéias usando um artifício... falando de figuras folclóricas como o ‘carcará’ e toda sua carga simbólica para alertar sobre o perigo que ‘o bicho home’ representa, através de outro veículo do folclore, a música caipira, com sons do campo e linguagem que privilegia os termos da roça. É o 'líder de opinião' que se mistura, se identifica com
seu público, é parte do processo, não está fora dele, fala entre iguais, sente as mesmas coisas, chora, protege, luta contra a extinção, está no alto e também corre para salvar os filhotes.
Ele também está mais integrado com o mundo, consegue transformar em poesia a vivência de seu povo, conhece melhor o que está ‘fora’ de sua aldeia e sintetiza os temas ‘de massa’, decodificando-os com a intenção de mostrar a quem é atingido pela sua mensagem que existem saberes complexos dominados por seu grupo e legitimando tais conhecimentos. Ou seja, existe voz possível no grupo marginalizado pelos processos comunicacionais de massa e há como alcançar objetivos, digamos, globais, a partir do que é local, agindo pontualmente.
Ouvir a “Sina de cantadoô, do mineiro Luiz Salgado, é um convite à reflexão sobre as ações humanas diante do meio ambiente no Brasil do Século XXI.
O CD foi lançado pela Bequadro Produções, com apoio do Programa Municipal de Cultura, da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Uberlândia (MG).
Disco: “Sina de cantadô”. Música, letra e interpretação: Luiz Salgado. Ano: 2008.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
VIVE LÁ NO AR, CARCARÁ..."
A estrada ainda é longa. Mas já perdi as contas dos passos que dei. Alguns mais largos, outros mais curtos, mas sempre tentando não dar um passo maior que a perna.
Quando comecei essa estrada musical, achei que seria difícil... estava certo. Nada que não pudesse ficar ainda mais difícil. Quando descobri a música da minha alma, muitas portas se fecharam. "Esse tipo de música não toca aqui..." Em contrapartida, se abriram novos horizontes... comecei a voar feito um carcará e aprendi a ter paciência. O carcará, quando tudo parece perdido, é que ele encontra seu alimento. Foi o que fiz... transmutei-me em carcará. As minhas unhas longas de tocar a viola são as mesmas garras dessa ave. O meu cantar, que pode causar estranheza, é o mesmo canto do polyborus plancus.
E lá de cima, vejo melhor que caminhos seguir. E quando tentam me prender na gaiola do lugar comum, arrebento as grades de ferro e novamente me jogo nesse vôo de guerra, em defesa do Cerrado e das Tradições; das Matas e dos Rios.
"Sou guardião do Cerrado
Bicho forte, Carcará
Bicho forte, Carcará
Amarelo, sou Ipê
Vermelho, Lobo Guará"
Viva a Cultura Popular!
Viva o Cerrado!
quinta-feira, 21 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Vale do Jequitinhonha - Oficina de Viola Caipira
Vale do Jequitinhonha
Meus queridos companheiros:
Christiano Rodrigues: sabe tudo de sanfona; fecha os olhos e viaja;
Lilian Fulô: cantadeira na alma e na voz;
Alex: reciclador de papel e de risos (diretamente de Pirinópolis - GO);
Eu: enrolado no meu sapeca neguinho;
Josino Medina: meu novo irmão, batizando minha violinha no Vale. Coração de menino, alma de passarim...
terça-feira, 19 de maio de 2009
Vale do Jequitinhonha
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
Luiz Salgado e Marcelo Taynara
Dia 21/04 - feriadão...
Vou fazer uma cantoria com um novo parceiro de música. Marcelo Taynara. Grande cantador, violonista e compositor de Uberaba. Vai ser no Vinil Cultura Bar, em Uberlândia. Fica na Segismundo Pereira, esquina com a antiga 14, no Santa Mônica.
Vai tá lá com a gente o meu cumpade Marcinho Bonesso e minha flor cantadeira Lilian Fulô.
Já fizemos uma dobradinha dessa em Uberaba. Ficou muito bom e resolvemos marcar outras datas juntos. Quem for, acredito que vai gostar.
Fica aqui o convite.
Grande abraço a todos.
Inté.
Águas
DVD Noite e Viola
Trecho do DVD Noite e Viola. Já tá marcado o lançamento no Teatro Sesi Uberaba. Vou verificar a data e coloco aqui direitinho.
De volta pra Minas
Vou usar esse espaço aqui para falar de um grande amigo, irmão e parceiro de cantoria. Meu querido Pedro Antônio.
Conheci o Pedrinho num Festival (que ele ganhou) em Rio Claro, interior de São Paulo. Ele tocava baixo e cantava no Terramérica. Isso foi lá pelo ano de 2001. Depois fomos pra outro Festival, em Viçosa. Ele ganhou de novo. Acho que com a Música Dom Quixote Internauta, de autoria dele. Nessa época, falamos da possibilidade de eu ir em todos os festivais que ele fosse, porque era eu ir, e ele ganhava... rsrs... Depois desses 2 encontros acabamos ficando muito amigos. Acabei virando também hóspede assíduo no apto dele e da Eliana lá em Sampa. Certa vez fui pra lá sem avisar, e nos encontramos por acaso na saída do metrô de Santana.
Pedro é grande poeta e cantador. Tem um lindo trabalho com o Grupo Mina das Minas, onde também participam meu também querido amigo e irmão (e irmão do Pedro) Galba (toca um violino daqueles, pra não falar da viola caipira, do violão e do bandolim). Tem também o Wellington Faria e o Márcio, dois grandes amigos; todos eles de Guarda Mor, cidade mineira, divisa com Goiás.
Nesses muitos anos de encontros, gravamos o Viola minha Viola, nos encontramos em outros vários festivais e dividimos com muita felicidade vários palcos.
No último reveión (aportuguesado mesmo) passamos eu, Lilian Fulô e nosso filho Antônio com a famiage do Pedrin, lá em Guarda Mor; na cidade e na roça. Foram uns dias muito bons, de muita cantoria. Nó penúltimo dia ainda chegou lá a família Trem das Gerais ( o Adolfo, a Vânia, o Juca e o Pedrão).
Faz uns dois meses o Pedrin mudou de São Paulo pra Paracatu - cidade que fica cerca de uns 300 e poucos quilômetros aqui de Araguari, e temos nos encontrado com mais frequencia por conra disso. A última vez foi em Patos, no show do EmCantar. Depois fizemos uma cantoria juntos e fomos pra casa dos meus pais. Mas pelo jeito nos encontraremos em breve nessas andanças que a cantoria nos proporciona.
Deixo aqui meu grande abraço a esse amigo que é poesia, música, simplicidade e sensibilidade.
Um beijo fraterno, meu querido cumpadre.
Inté!
Carboarte II
Tá chegando. Final de abril tem Carboarte. Já tô fazendo as malas pra ir pra Carbonita. Fico uma semana nessa terra boa que e o Vale do Jequitinhonha.
Tô levando uma mala que vai voltar maior do que a ida, pois vou trazer de lá um bocado de coisa: as ladainhas das rezadeiras, a peleja dos cantadores, o sol da alvorada que começa com as cantorias pelas ruas da cidade...
Vai ser muito bunita essa função nessa terra, onde a cultura brota do chão.
Depois vou contar aqui como que foi lá.
Inté!!!
terça-feira, 7 de abril de 2009
6º Encontro de Violeiros de Uberlândia
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Carboarte
Dia 1º de maio... vou fazer uma cantoria em Carbonita, Vale do Jequitinhonha, Norte de Minas. E o melhor de tudo, ao lado de Josino Medina (esse da foto). Josino é poeta e cantador, do Vale do Mucuri. Não nos conhecemos pessoalmente ainda, mas temos nos correspondido pela internet, antes mesmo de saber desse encontro no Carboarte. Nossas conversas renderiam um livro de prosa e poesia. Falamos dessa várias Minas Gerais que nos unem e nos separam. Esse grande estado país Minas, gigante em tamanho e em variedade só podia ser Gerais. Tão grande, tão rico e tão pobre. Mas o mesmo sangue que corre nas bandas daqui corre nas bandas de lá. Sangue mineiro. Povo do pé rachado.
Viva o vale!!!
Viva o Cerrado!!!
Viva Josino Medina!!!
Viva o vale!!!
Viva o Cerrado!!!
Viva Josino Medina!!!
E nos dias 02 e 03/05, ainda vou ver meu querido mano véio Pena Branca, que vai tá lá também com o Tarcísio e toda a companheirada.
Mutirão Cultural
Esse fim de semana, 27 e 28/03 foi muito bão. Eu tava em Patos tocando com Lilian Fulô no Restaurante Na Terra, uma casa muito agradável e com uma proposta muito bacana. Coincidiu de nesses mesmos dias, tá acontecendo a apresentação do Espetáculo Parangolé e também a exibição do filme de mesmo nome, do EmCantar.
Na sexta, 27, apareceu um pedaço da trupe do EmCantar lá no restaurante, e fizemos uma cantoria muito bonita. Tava lá o Querubim, a Maíra, a Mariana, a Mariane e o Junin. Cantaram umas músicas muito lindas.
No dia seguinte, eu já tava programado de ir passar o som mais cedo, pra poder ir assistir o Parangolé, sair de lá correndo no final e ir tocar no Na Terra. Pra minha surpresa, recebo um telefonema do meu amigo e parceiro Pedro Antônio, que voltou pras Minas Gerais, na cidade de Paracatu. Ele ligou falando que tava em Patos também. Fomos juntos no Parangolé, e como o Pedro disse no blog dele, saímos de lá criança. Aí foi mais uma festança lá no Na Terra. Eu, Fulô, Pedrin, mais outra parte do EmCantar (o André Salomão) e ainda o Denilson, músico de Diamantina que conheci lá em Patos.
Depois Pedrin ainda ficou lá na casa dos meus pais, onde eu fico quando vou a Patos. Foi um fim de semana muito inusitado e que vai ficar na lembrança.
Meu grande abraço aos meus companheiros de cantoria e estrada, Lilian Fulô, Pedro Antônio, Marquim Querubim e todo o EmCantar. Faltou lá alguns companheiros pra festa ficar completa, mas em breve a gente arreúne a turma toda.
Grande abraço a todos.
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