Vou falar de beira mar Falar de beira rio Falar de tudo que é água Igarapé, Janaína De suor, dé lágrima Oceano, sereia De maré carregada Quando a lua tá cheia.
Eu, Lilian, minha Fulô, e Antônio, nosso sabiazinho cantadô. (Cachoeira em Guarda Mor)
Avoa, carcará Guardião lá do cerrado Gavião, carcará No teu vôo mora o mistério O cerrado é seu império Bela ave de rapina Avoar é sua sina Então avoa, carcará
Vive lá no ar, carcará Nos olhando lá de cima A verdade é nua, carcará Toma conta do cerrado Senão daqui um bocado Carcará só vai chorar
Olha o tamanduá Correndo na mata em chamas Corre tamanduá Ou a extinção te alcança O perigo ta no ar Se te alcançar, ocê some O perigo é o bicho homem Então corre, tamanduá
Corre, tamanduá Protege os seus filhotes Não morre, tamanduá Que Deus lhe dê boa sorte Ocê vai ter que ser forte Como é forte o carcará
Sou cantador e violeiro, mineiro da região do Alto Paranaíba, Patos de Minas. Atualmente, moro em Araguari, no Triângulo Mineiro.
Busco através da música, demonstrar a alma simples do povo do interior. Minha música trata de coisas simples e ao mesmo tempo relevantes. A preservação do Cerrado e de toda fauna e flora, assim como a cultura mineira e brasileira.
Acredito que a cultura é um canal transformador e criador.
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